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Enxaqueca: o que é, sintomas e como lidar com essa dor de cabeça

  • Foto do escritor: Raquel Bretas
    Raquel Bretas
  • 15 de jul.
  • 3 min de leitura

Enxaqueca: o que é, sintomas e como lidar com essa dor debilitante

A enxaqueca é muito mais do que uma simples dor de cabeça. Trata-se de uma condição neurológica crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo — e, para muitos, pode ser incapacitante.

Neste artigo, vamos entender melhor o que é a enxaqueca, quais são seus sintomas mais comuns, gatilhos e formas de tratamento e prevenção.

O que é enxaqueca?

A enxaqueca é uma dor de cabeça intensa e pulsátil, geralmente localizada em um dos lados da cabeça. Ela pode durar de algumas horas a vários dias e, frequentemente, vem acompanhada de outros sintomas.

Ao contrário de uma dor de cabeça comum, a enxaqueca interfere significativamente na rotina e na qualidade de vida.

Principais sintomas da enxaqueca

A enxaqueca pode se manifestar de diferentes formas, mas os sintomas mais comuns incluem:

  • Dor intensa e latejante, geralmente em um lado da cabeça

  • Náuseas e vômitos

  • Sensibilidade à luz (fotofobia)

  • Sensibilidade ao som (fonofobia)

  • Visão embaçada ou aura visual (manchas, linhas em ziguezague ou luzes piscando)

  • Tontura ou sensação de desorientação

Importante: Nem toda enxaqueca apresenta aura, e os sintomas podem variar de pessoa para pessoa.

Tipos de enxaqueca

Os principais tipos são:

  • Enxaqueca com aura: precedida por distúrbios visuais ou sensoriais.

  • Enxaqueca sem aura: mais comum, com dor intensa sem alterações visuais.

  • Enxaqueca crônica: ocorre por 15 ou mais dias no mês, por mais de três meses.

  • Enxaqueca menstrual: relacionada às variações hormonais no ciclo da mulher.

Gatilhos comuns

Identificar e evitar os gatilhos é essencial para prevenir crises. Alguns dos mais frequentes incluem:

  • Estresse e ansiedade

  • Falta ou excesso de sono

  • Jejum prolongado ou alimentação inadequada

  • Consumo de certos alimentos, como chocolate, queijos curados, embutidos, cafeína ou bebidas alcoólicas.

  • Mudanças hormonais, especialmente nas mulheres

  • Exposição a luzes fortes ou barulhos intensos

  • Cheiros fortes, como perfumes ou produtos de limpeza

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Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, feito com base no histórico do paciente e na descrição dos sintomas. Em alguns casos, exames de imagem podem ser solicitados para descartar outras causas.

É fundamental procurar um neurologista se:

  • As dores forem frequentes ou muito intensas

  • A dor vier acompanhada de sintomas neurológicos

  • A dor surgir de forma repentina e muito intensa (em “raio”)

Tratamentos disponíveis

Não existe uma cura definitiva para a enxaqueca, mas há diversas opções para controlar e reduzir as crises:

Tratamento das crises (aborto da dor)

  • Analgésicos comuns (como paracetamol e dipirona)

  • Anti-inflamatórios (ibuprofeno, naproxeno)

  • Triptanos, específicos para enxaqueca

  • Medicações antieméticas, para aliviar náuseas

Tratamento preventivo

Indicado para casos com crises frequentes ou severas:

  • Medicamentos contínuos, como antidepressivos, anticonvulsivantes, betabloqueadores

  • Botox terapêutico (toxina botulínica A)

  • Novas terapias com anticorpos monoclonais (anti-CGRP)

Dicas para conviver melhor com a enxaqueca

Além do tratamento médico, mudanças no estilo de vida podem fazer grande diferença:

✔️ Mantenha uma rotina regular de sono

✔️ Evite longos períodos sem comer

✔️ Hidrate-se adequadamente

✔️ Pratique exercícios físicos moderados

✔️ Gerencie o estresse com técnicas como meditação ou yoga

✔️ Tenha um diário da enxaqueca: anote sintomas, horários e possíveis gatilhos


Conclusão

A enxaqueca é uma condição complexa, mas com o diagnóstico correto, acompanhamento médico e alguns cuidados diários, é possível reduzir a frequência e a intensidade das crises e recuperar sua qualidade de vida.

Se você sofre com dores de cabeça frequentes, não ignore os sintomas. Procure orientação médica e cuide da sua saúde com atenção.

 
 
 

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